29 de abril de 2025

Número de mulheres em TI cresce 4,6% em um ano, revela Serasa Experian

O levantamento foi realizado em uma base de mais de 93,5 milhões de pessoas do gênero feminino a partir de 18 anos. Crédito: Pixabay

O número de mulheres na área de tecnologia no país cresceu 4,6% em relação ao ano passado, passando de 69,8 mil para 73 mil profissionais, segundo novo estudo da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil. Apesar desse avanço, a presença ainda é baixa e corresponde a apenas 0,08% da população feminina a partir de 18 anos, frente a 0,07% em 2024.

O levantamento foi realizado em uma base de mais de 93,5 milhões de pessoas do gênero feminino a partir de 18 anos com o objetivo de entender o perfil das mulheres que atuam no setor. Em comparação ao público masculino, 0,34% trabalham com TI, conforme levantamento feito com 92,7 milhões de homens no país.

“O crescimento é um avanço, mas ainda há um longo caminho a percorrer para reduzir a desigualdade de gênero no setor. A representatividade feminina segue baixa, e as empresas precisam continuar investindo em iniciativas que incentivem a formação e a contratação de mulheres por meio de programas de capacitação e políticas de equidade de gênero no mercado de trabalho. A diversidade não apenas fortalece o mercado, mas também impulsiona a inovação e a competitividade das companhias”, afirma a Diretora de Recursos Humanos da Serasa Experian, Mayara Gomes.

Mulheres na tecnologia são ótimas pagadoras

Outro dado revelado foi sobre o Score de Crédito das profissionais. Segundo o levantamento, quase 50% possuem Score entre 601 e 1000, indicando um excelente perfil de crédito, que é impactado pelo pagamento em dia das contas, o que aumenta as chances de conseguir crédito no mercado, além de melhores custos e condições para um empréstimo ou financiamento. Já 29,7% estão na faixa de 401 a 600.

O estudo mostrou ainda que a maior parte das profissionais de TI recebe entre R$ 2 mil e R$ 4 mil mensais (38,4%), enquanto 13,5% têm uma renda superior a R$ 10 mil. Além disso, 52,2% pertencem à classe AB e 33,1% à classe C.

Sudeste lidera em número de mulheres na tecnologia

Em relação à distribuição geográfica, o estado de São Paulo concentra a maior parte das mulheres no setor, com 31,5%, seguido pelo Rio de Janeiro (11,2%) e Minas Gerais (8,4%).

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