30 de abril de 2025

Há espaço para digitalizar as operações financeiras na zona rural

Woman science Assistant ,Agricultural Officer. in greenhouse farm research melon

O agronegócio representou 24,8% do PIB brasileiro, em 2023, de acordo com dados calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esal/Usp), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA). O número, que chama atenção para a capacidade de produção brasileira, desperta ainda o interesse no setor financeiro de uma forma diferente: o digital.

Já existe uma tendência na criação de bancos digitais voltados especificamente para atender às necessidades dos agricultores, o que pode facilitar as transações comerciais além de aprofundar a relação de confiança e lealdade entre as corporações e os produtores rurais.

Uma forma de inovar nesta área é a criação de fintechs especializadas em agronegócio, que analisam dados de forma avançada, avaliam a capacidade produtiva do cliente e, com isso, criam linhas de crédito personalizadas que servem a empresas e agricultores. A familiaridade existente promove a aceitação desses novos serviços, integrando-se ao ciclo produtivo dos agricultores.

No entanto, todo esse movimento ainda é inicial. As oportunidades no campo de inovação são grandes, especialmente considerando a dificuldade das grandes instituições financeiras em se conectarem efetivamente com os agricultores.

De acordo com Gabriela Joubert, estrategista-chefe do banco Inter, a busca pela digitalização seguirá cada vez mais intensa, uma vez que a tecnologia se torna mais presente no campo. Mas, é preciso investimento e modernização. “O mercado de crédito rural, de modo geral, pode seguir alguma tendência neste sentido, mas é um ambiente que também deve passar por modernização para atender a demanda cada vez mais digital,” finaliza.

Avançar na fintechização do agronegócio requer a integração entre inovações tecnológicas financeiras e as especificidades do setor agrícola. Isso vai além do desenvolvimento de novos produtos, abrangendo a superação de barreiras estruturais e culturais.

Para Renan Basso, consultor de desenvolvimento da MB Labs, o momento para as empresas aderirem ao chamado agfintech é agora. “Este momento é crucial para as empresas do agronegócio abraçarem o potencial transformador da tecnologia financeira, consolidando-se como parceiras essenciais na jornada dos agricultores rumo ao sucesso.”


 [U1]Textos nunca começam com o “quando” do lead. Coloquei a data depois.

 [U2]Falta o nome do consultor.

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