
As exportações de frutas brasileiras alcançaram em 2023, pouco mais de 1,1 milhão de toneladas, um aumento de 5,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, gerando uma receita de pouco mais de U$S 1,34 bilhão. São Paulo está entre os maiores exportadores em todo o país.
Segundo dados do boletim Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeirio (Prohort) 2024, que foram divulgados nesta segunda-feira (22), o estado ocupa a quarta posição, com 13% das exportações, ficando atrás do Rio Grande do Norte (25%), Pernambuco (19%) e Bahia (18%).
Em todo o país, o volume de exportações resultou em um faturamento de mais de U$S 1,34 bilhões no ano passado, 23,5% a mais que no acumulado de 2022.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil aproveitou problemas climáticos em outros países exportadores, como Peru, Equador e Espanha, para aumentar esse volume, mesmo tendo o próprio território como principal consumidor das frutas produzidas internamente. “Embora o Brasil seja o terceiro maior produtor mundial de frutas, as exportações ainda são pequenas, dado que 95% da produção atende o mercado interno”, destaca o relatório da Conab.
Um ponto que preocupa a entidade, no entanto, é a qualidade das frutas após as condições climáticas, que não têm dado trégua nos últimos meses. A banana, por exemplo, é um desses casos. Segundo a Conab, foram exportadas cerca de 56 mil toneladas, número 33,3% menor se comparado ao mesmo período de 2022.
Já a laranja atingiu um patamar mais satisfatório, segundo o relatório, com volume acumulado de 2,56 mil toneladas, alta de mais de 600% com um faturamento de U$S 1,2 milhão, movimentação 235% maior em relação ao período anterior.
Outra fruta que apresentou queda foi o mamão, 5% nas exportações em relação ao mesmo período de 2022, movimentando 37,85 mil toneladas. Dado que representa U$S 53,07 milhões no faturamento.
Por outro lado, a maçã, com 36 mil toneladas, apresentou leve crescimento de 2,83%, em relação a 2022, o faturamento com a fruta alcançou os U$S 30,5 milhões, uma alta de 24,5% se comparado ao ano anterior.
De posse desses dados, o Prohort indica crescimento nas exportações para 2024.