
Em uma ação conjunta para promover práticas agrícolas sustentáveis, o Banco do Brasil, a Embrapa e a Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL) assinaram um acordo considerado histórico por integrantes do governo federal, que prevê soluções financeiras e de crédito facilitando a implementação dos projetos de investimento que vão beneficiar agricultores, seus familiares e a cadeia produtiva.
Com a parceria estabelecida, as instituições comprometeram-se a disseminar conhecimento e assistência técnica, além de estratégias para a recuperação de áreas degradadas. O pacto visa melhorar a qualidade dos solos e minimizar os riscos para os produtores rurais.
Estas medidas alinham-se com o programa do governo federal que visa converter áreas degradadas em sistemas de produção agropecuários e florestais sustentáveis, aumentando a produção, a segurança alimentar e a resiliência às adversidades climáticas.
Representando o Banco do Brasil, o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar, Luiz Gustavo Braz Lage, enfatizou a importância da parceria para a sustentabilidade na agropecuária brasileira. Por sua vez, a Presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o acordo como um marco para expandir a produção agropecuária de maneira sustentável.
Já o presidente da CCGL, Caio Vianna, ressaltou a contribuição da Operação 365 no projeto, uma iniciativa que promove a cobertura do solo durante todo o ano para capturar gás carbônico (CO₂) e melhorar a estrutura do solo, crucial para enfrentar desafios climáticos, especialmente em regiões como o Rio Grande do Sul, recentemente afetado por estiagens.
O chefe-geral da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski, explicou que o Banco do Brasil fornecerá o suporte financeiro necessário, enquanto a CCGL e a Embrapa focarão na transferência de tecnologia, com cursos, treinamentos e análises do solo. O projeto, iniciado no Rio Grande do Sul, poderá ser modelo para futuras intervenções em Santa Catarina e no Paraná, visando a melhoria da qualidade dos solos cultivados na região Sul do Brasil.