30 de abril de 2025

Pesquisa avalia viabilidade econômica do cultivo de soja precoce em solo arenoso

Com expectativa de avaliar anualmente 20 cultivares, os estudos fornecerão dados sobre altura das plantas, inserção de vagens, produtividade e viabilidade técnica. Crédito: Divulgação/Governo de SP

Um projeto inovador vem sendo desenvolvido para avaliar a produtividade de cultivares de soja precoce em solo arenoso e seu impacto econômico em comparação com cultivos realizados em solos de maior fertilidade. Liderado pela Apta Regional de Brotas, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, a pesquisa conta com o apoio de parceiros público-privados, incluindo a José Roberto Angelelli e AgriVitta, com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola (Fundag).

O estudo visa prospectar e validar procedimentos tecnológicos que maximizem o potencial produtivo da soja nas condições edafoclimáticas da Região Centro-Oeste do Estado de São Paulo.

Coordenada pelo pesquisador da Apta Regional de Assis Sergio Doná e a pesquisadora da Apta Regional de Brotas Carla Cachoni Pizzolante, a pesquisa pretende consolidar práticas que associem manejo cultural e fitossanitário ao cultivo sustentável, alinhado às conformidades ambientais e técnicas.

As cultivares estão sendo testadas simultaneamente em Brotas e Assis [nas unidades de pesquisa em Cândido Mota e Palmital] para comparar diferentes condições de solo e clima. “Embora a região de Brotas não tenha tradição no cultivo de soja, a pesquisa representa um marco ao explorar a viabilidade técnica e econômica do plantio em solo arenoso”, ressalta Doná.

Com expectativa de avaliar anualmente 20 cultivares, os estudos fornecerão dados sobre altura das plantas, inserção de vagens, produtividade e viabilidade técnica, auxiliando técnicos e produtores na escolha das melhores cultivares.

“Esse trabalho é fundamental para diversificar as atividades agrícolas na região, promovendo uma alternativa econômica para produtores e minimizando riscos com a escolha correta de cultivares adaptadas”, destaca Doná.

O impacto do estudo também se estende ao setor agropecuário, proporcionando oportunidades de diversificação agrícola e contribuindo para a sustentabilidade econômica e ambiental.

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